Para que serve um ORIENTADOR?

Nesse texto, vamos te apresentar 5 frases que definem para que serve um orientador, seja ele de TCC, mestrado ou doutorado. Assim, você vai conseguir manter uma relação mais saudável com o seu orientador ou orientadora.

O orientador não é seu dono, mas também não é seu pai.

Existe um limite nessa relação orientador-orientando que precisa ser definido logo no início da pesquisa. Nem tudo que você for fazer precisa da autorização dele. Porém, é importante você comunicá-lo sobre seus passos acadêmicos. Por não ser seu pai, o orientador não vai ficar te perguntando sobre eventos e revistas a todo momento.

Você não precisa publicar artigos com seu orientador, mas é indicado que faça isso.

Ter um orientador não é pré-requisito para publicar um artigo. Entretanto, se ele existe, você pode consultar o interesse dele em ser coautor do seu artigo.

O orientador não é o dono da razão, mas sempre tem o que ensinar.

Lembre-se de que foi você quem escolheu esse orientador porque sabe da capacidade dele. Assim, não tem porque você não pedir ajuda quando precisar.

O orientador vai te ajudar a escrever, mas JAMAIS vai escrever para você.

Não espere que seu orientador escreva para você, pois essa não é a função dele. Tenha autonomia e desenvolva a sua forma de escrita, o seu estilo.

Você não é o único orientando dele, nem será o último.

Não se sinta excluído ou rejeitado caso seu orientador não te dê a atenção que você merece. Ele tem outros orientandos e vai responder conforme a sua demanda. Portanto, trata-se de um relacionamento que precisa de diálogo e conexão.

Assim, esperamos que você tenha entendido para que serve um ORIENTADOR.

QUEM ESCREVE?

Fernanda Massi é Mestra e Doutora em Linguística e Língua Portuguesa pela UNESP/Araraquara. Ela é também Pós-doutora em Linguística Aplicada pela UNICAMP. Foi professora de Leitura e Produção de Textos na UNESP/Araraquara e na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Nesse período, orientou trabalhos de conclusão de curso (TCC) e de iniciação científica. Fernanda trabalha com revisão de texto desde o início da sua graduação em Letras (2004) e é também a responsável pela equipe de revisão da Letraria.

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