Se você está na graduação, no mestrado ou no doutorado, já deve ter ouvido falar sobre “bolsas”. Porém, você sabe como pedir uma bolsa de pesquisa?
Primeiramente, vale explicar que não estamos falando de bolsa como forma de desconto em faculdades particulares. Ao contrário, estamos falando de bolsas de pesquisa que funcionam como um salário para que você consiga se dedicar a pesquisa.
Como pedir uma bolsa de pesquisa?
Existem agências de fomento no Brasil que financiam os estudos dos pesquisadores. A CAPES e o CNPq estão entre as mais conhecidas e têm uma abrangência nacional.
A CAPES é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e oferece bolsas para pesquisas nacionais e internacionais. Em nível nacional, há vários programas institucionais que podem ser solicitados. Para isso, você precisa procurar a secretaria de graduação ou pós-graduação da sua universidade e verificar os prazos e editais. Isso porque as bolsas estão vinculadas à universidade. O mesmo ocorre com o CNPq, que é o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, cujos auxílios são solicitados na instituição onde você estuda.
Em nível estadual, existem também as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), que oferecem bolsas de pesquisas de graduação (iniciação científica) e pós-graduação (mestrado e doutorado). Nesse caso, as solicitações devem ser feitas diretamente às FAPs. No estado de São Paulo, por exemplo, a agência é a FAPESP e todas as informações podem ser acessadas em seu site.
Vale a pena ter uma bolsa de pesquisa?
A bolsa de pesquisa vai te ajudar a se dedicar de forma exclusiva aos estudos, pois, muitas vezes, o valor da bolsa é equivalente a um salário. Além disso, existem benefícios que você pode solicitar para participar de eventos e congressos, para comprar livros, computadores e outros recursos necessários para a pesquisa.
As bolsas te ajudam a se dedicar mais a sua pesquisa.
QUEM ESCREVE?
Fernanda Massi fez iniciação científica, mestrado e doutorado na UNESP/Araraquara com bolsa da FAPESP. Assim que terminou o doutorado, foi professora na UNESP e na UFSCar. Nesse período, deu aulas de Leitura e Produção de Textos e Metodologia do Texto Científico. Também orientou TCC e iniciação científica. Em seguida, fez Pós-doutorado em Linguística Aplicada pela UNICAMP com bolsa CAPES. Atualmente, Fernanda é a responsável pela equipe de revisão da Letraria.
