Em tempos de coronavírus, talvez você já tenha cansado de ouvir as palavras epidemia e pandemia… mas… você sabe qual é a diferença entre elas?
Na língua portuguesa, existem inúmeras palavras e cada uma delas é usada para designar um objeto, um animal, um ser ou para expressar um sentimento, uma situação, um contexto… Por não saber qual é o termo correto, acabamos utilizando palavras parecidas (em som ou em significado) para substituir aquelas que desconhecemos.
Para falar sobre epidemia e pandemia, vamos retomar outras duas palavras desse mesmo campo semântico (o das doenças). São elas: endemia e surto.
Essas quatro palavras (endemia, surto, epidemia e pandemia) expressam tempos (momentos) e espaços diferentes em que as doenças ocorrem.
A palavra endemia expressa o fenômeno em que uma doença ocorre em determinada população ou região de maneira habitual, frequente. É o caso, por exemplo, da febre amarela na região norte do Brasil.
Já o surto ocorre de forma repentina em uma determinada região, cidade ou bairro. É o que acontece com os casos de surto de dengue, por exemplo.
Por sua vez, a epidemia representa a manifestação de uma doença em várias regiões de forma progressiva. Além disso, a epidemia costuma ter um ponto máximo e depois uma diminuição dos casos. É o caso da gripe no Brasil, que sofre um aumento de casos no inverno e uma diminuição no verão.
Por fim, a pandemia é o caso mais crítico e mais grave de uma doença e, infelizmente, é o que estamos vivendo no momento. Ela ocorre quando uma doença viaja pelo mundo, afetando a população de diversos continentes ao mesmo tempo. No caso do coronavírus, todos os continentes do mundo (exceto a Antártida) tem casos de COVID-19.
Esperamos que este texto tenha te ajudado a compreender melhor esses conceitos.
OMS: ww.who.int